Da teoria a lições aprendidas: a importância da gestão de riscos socioambientais nos processos do ESG/ QSMS-RS & Sustentabilidade

Em todos os projetos que inicio – por mais experiência acumulada ao longo dos anos entre erros e insucessos – sempre busco implementar, treinar, desenvolver ações sustentáveis ​​e analisar riscos operacionais. 

Sempre me questiono como finalizar um projeto que inicio e se as minhas ações preventivas serão realmente efetivas.

Essa minha inquietude se estende até o término do projeto e já reinicia no próximo que estiver sendo remanejado.

Em minha carreira ao redor do mundo, vivi tempestades de areia no Saara, guerras onde  fiquei preso com minha família e derramamentos de óleo que eu não previ ou mesmo imaginei que aconteceriam em minha gestão.

Até hoje me sinto mal por não ter previsto ou mesmo escrito um plano de contingência que levasse em conta esses eventos. Nunca mais faço isso.

Quando se propõe a implantação de um sistema de gestão baseado em princípios ESG e gestão de riscos baseada em regras, há a obrigação de pensar, desenhar e planejar por meio do planejamento. 

Não se esquecendo de que a análise e o gerenciamento de riscos mais abrangentes são fundamentais para o sucesso de um negócio.

A vantagem de utilizar o modelo PDCA (Planejar, fazer, checar, agir) é que o planejamento básico está pronto, ou seja, deve ser implementado.

Uma vez implantado o sistema de gestão, o próximo passo é utilizá-lo, verificar se funciona, se são necessários ajustes, se o sistema está em conformidade, utilizar as ferramentas impostas pelo próprio modelo, auditorias internas, checklists e verificações diárias.

O objetivo dessas ações é monitorar de forma contínua e sistemática a eficácia do sistema. 

Esta é uma maneira abrangente de fornecer aos gestores um excelente feedback sobre ações pontuais e informações valiosas em todo o QSMS-RS. Os resultados podem ser usados ​​como áreas-alvo para ações de melhoria e, posteriormente, facilitar iniciativas de melhoria contínua.

Para atuar neste plano, com base no que foi verificado, é necessário recorrer a outras duas ferramentas disponibilizadas e obrigatórias pela gestão e análise de risco: ações corretivas e preventivas.

O objetivo de uma ação corretiva efetiva é identificar uma ou mais causas de não conformidade real.

Já a ação preventiva visa garantir que as causas de um potencial problema sejam identificadas, analisadas e resolvidas para evitar possíveis ocorrências.

“Prevenir é mais barato que remediar” 

Pode-se esperar que, à medida que amadurece, o número de ações corretivas diminua, enquanto o número de ações preventivas tende a subir, reduzindo a probabilidade de sustos.

A continuidade das ações corretivas e preventivas permite que as organizações identifiquem tendências que podem levar a problemas e perigos no processo de rastreamento ou desenvolvimento de produtos. 

Não podemos esquecer da análise crítica por parte da gestão após a tomada de ações corretivas e preventivas, o que leva a um novo ciclo PDCA para a organização.

O seu objetivo é avaliar periodicamente o estado do sistema de gestão implementado em termos de eficiência e eficácia.

Isso também envolve determinar quais requisitos internos e externos são adequados e atendidos para o atendimento ao cliente com base no que está explicitado em suas políticas e objetivos.

A diretoria da empresa deve estar envolvida, pois têm poder e responsabilidade pelo resultado da gestão de QSMS-RS.

Esses resultados de análises, ações corretivas e preventivas, analisam dados coletados desde a última análise crítica, etc.

O objetivo desta análise é determinar a realidade do QSMS-RS e, claro, a realidade da própria empresa, identificando oportunidades de melhoria e atividades que facilitem a ação.

Quem quer ver sua imagem como vilã do meio ambiente ou campeã dos acidentes de trabalho?

Na prática, isso significa que a gestão do QSMS-RS e a análise de riscos devem ser continuamente monitoradas, mensuradas, avaliadas e alteradas em busca de melhorias. 

O sucesso e a manutenção das melhorias requerem comprometimento da gestão e de todos os envolvidos.

A utilização destes processos, aliada à gestão de riscos, garante que uma organização estará numa jornada interminável na melhoria da eficiência , tornando-a cada vez mais competitiva neste mercado implacável com amadores.

Estamos juntos!


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