ONU confirma Belém (PA) como sede da COP-30, a conferência para o clima

A COP 30 está se aproximando será em novembro de 2025 na capital paraense. A cada cinco anos, os países precisam apresentar planos revisados para reduzir as emissões, que idealmente devem estar alinhados com as recomendações científicas. No entanto, muitos ainda não apresentaram novos compromissos, e alguns dos maiores poluidores não aumentaram suas ambições ambientais. Continue lendo para saber mais!

Os países devem concordar com as regras dos mercados de carbono regidos pela ONU, mas as negociações falharam em Madri, em 2019, e serão desafiadoras em Glasgow este ano.

Além disso, os países ricos ainda não entregaram os US$ 100 bilhões anuais prometidos para financiar o clima nos países pobres.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, minimizou as chances de o financiamento se concretizar, enquanto o enviado climático dos EUA, John Kerry, está mais otimista.

Alok Sharma, presidente da última COP, quer “mandar o carvão para a história”, buscando um acordo para que os governos parem de construir novas infraestruturas de carvão.

Convencer os maiores produtores, como Austrália e Rússia, e consumidores, como China e Índia, têm sido extremamente difícil.

O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas trouxe urgência à necessidade de reduzir as emissões de metano, o segundo maior contribuinte para o aquecimento global após o dióxido de carbono.

Não havia compromisso global para isso. EUA e União Europeia lançaram o Global Methane Pledge, visando uma redução voluntária de 30% até 2030. Vários países já declararam a intenção de aderir ao pacto, que será lançado oficialmente em Glasgow.

Segundo a Casa Branca, seis dos 15 maiores poluidores, responsáveis por um quinto das emissões globais de metano, estão a bordo.

A lista inclui Argentina, Gana, Indonésia, Iraque, Itália, México e Reino Unido. Reduzir o metano, que retém até 80 vezes mais calor que o dióxido de carbono nas primeiras duas décadas, pode proporcionar uma vitória climática rápida e ajudar a evitar os piores impactos das mudanças climáticas.

Se todos cumprirem, a redução de metano prometida pelos EUA e UE pode diminuir o aquecimento em 0,2°C até 2050. Isso é relevante, dado o aquecimento atual de 1,1°C e a meta de manter o aumento abaixo de 1,5°C.

A promessa abrange todas as principais fontes de metano: petróleo, gás, carvão, agricultura e gestão de resíduos.

Alguns argumentam que a promessa de eliminar a extração de petróleo e gás até 2050 não vai longe o suficiente. Embora essas alianças setoriais não representem uma abordagem globalmente coordenada, são peças importantes no quebra-cabeça da descarbonização.

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