O efeito da ação antrópica sobre o meio ambiente aumentou significativamente a partir do início da Revolução Industrial e nos dias atuais como consequência sentimos a deterioração deste cada vez mais impactando em nossas vidas e na questão econômica.
Desde este período até nossos dias, o impacto das atividades industriais, dos aglomerados urbanos e da expansão da agricultura sobre a biosfera só vem aumentando.
Vejamos o exemplo do consumo de água que a bem pouco tempo era desprezada e desperdiçada e que agora passa a ser quase um commodity.
Feliz a indústria que passou a ter uma visão sustentável do seu negócio há alguns anos.
E que situação preocupante se encontram aquelas que estão fechando suas portas ou diminuindo sua produção por não ter tido uma ação sustentável no passado.
Sou do tempo em que como colaborador do departamento de meio ambiente era olhado com certo desdém por todos da corporação, e graças a deus estou vivo para presenciar ascensão da função de nossa profissão perante a alta direção
O aumento da preocupação com o meio ambiente exerceu um grande impacto sobre as atividades empresariais.
A partir de meados da década de 1980, a maioria dos países criaram leis ambientais ou tornou as existentes mais restritivas, regulando as atividades industriais e comerciais, no que concerne a seus impactos sobre o solo, a água e o ar.
A partir deste momento foram adotados novos padrões de qualidade para o ar e as águas, padrões de emissão para os efluentes industriais líquidos e gasosos e sistemas de licenciamento das atividades poluidoras, contando ainda com relatórios de avaliação de impacto ambiental.
Com a questão dos princípios do ESG, a quase 20 anos, um novo conceito de gerenciamento do negócio surge além de como principal objetivo a melhoria da atuação e o aumento da produtividade, através de técnicas de gestão, uso de tecnologias, mas junto com uma visão de sustentabilidade.
Essa nova gestão vem a incorporar todas as modernas práticas administrativas e inovações tecnológicas como ferramentas para uma atuação empresarial responsável, baseada nos parâmetros do desenvolvimento sustentável.
No aspecto legal, a maioria dos países estabeleceram legislações ambientais específicas, tratando de assuntos como: recursos hídricos, recursos minerais, áreas marinhas, pesca e caça recursos florestais, turismo, produtos químicos e poluição atmosférica.
Criaram-se leis específicas regulamentando a obrigatoriedade de execução de EIA (Estudos de Impacto Ambiental), o correto gerenciamento e disposição final de resíduos perigosos, a lei de crimes ambientais, e normas estabelecendo padrões para emissões atmosféricas e níveis de tratamento de efluentes.
A rapidez com que a legislação de proteção ao meio ambiente vem caminhando implica, para as empresas, uma multiplicação de gastos com as adaptações sequenciais.
Isso começaria a afetar a própria flexibilidade das operações, que teriam de ser repensadas e realocadas a cada mudança legal, aumentando os custos.
É por isso que, muitas vezes, fica mais econômico antecipar-se à lei do que segui-la a cada compasso.
Uma atitude preventiva, portanto, da parte da gestão estaria protegendo seu negócio não só sobre possíveis desastres presentes, mas, sobretudo contra inúmeros problemas ambientais futuros.
O raciocínio de longo prazo é uma exigência inerente à questão da sustentabilidade.
A empresa deve estar atenta a todas as exigências legais que visem à proteção do meio ambiente, a fim de zelar por sua imagem institucional junto à sociedade, evitando ainda, um passivo ambiental, que possa comprometer seu pleno funcionamento.
Estamos juntos!