O ESG veio para ficar! A abordagem ESG está ganhando impulso e se tornando uma parte importante do mundo dos investimentos. Não é à toa que cada vez mais investidores estão buscando investir em empresas que levem em conta questões de sustentabilidade e responsabilidade social. Como você tem incorporado a abordagem ESG em seu negócio? Veja mais no texto a seguir…
O impacto da atividade humana no meio ambiente aumentou significativamente desde a Revolução Industrial. Hoje, sentimos suas consequências cada vez mais, afetando não apenas nossas vidas, mas também a economia. Vejamos o exemplo do consumo de água, que era negligenciado e desperdiçado, mas que agora é quase uma commodity.
As indústrias que adotaram uma visão sustentável do negócio há alguns anos estão em uma posição privilegiada. Enquanto aquelas que não tomaram medidas sustentáveis no passado estão enfrentando situações preocupantes, como o fechamento de suas portas ou a redução de sua produção
O crescente interesse pela proteção do meio ambiente impactou significativamente as atividades empresariais. A partir da década de 80, a maioria dos países implementou leis ambientais mais rigorosas ou reforçou as já existentes, com o objetivo de regulamentar as atividades industriais e comerciais que possam afetar negativamente o solo, a água e o ar.
Com o surgimento do ESG há quase 20 anos, um novo conceito de gerenciamento empresarial emergiu. Este conceito não se concentra apenas na melhoria do desempenho e no aumento da produtividade, mas também na aplicação de técnicas de gestão e tecnologias, tudo isso incorporado a uma visão de sustentabilidade.
Essa nova forma de gestão incorpora todas as modernas práticas administrativas e inovações tecnológicas como ferramentas para uma atuação empresarial responsável, baseada nos princípios do desenvolvimento sustentável. Hoje a maioria dos países estabelecem legislações ambientais específicas, tratando de sustentabilidade.
A rapidez com que a legislação de proteção ao meio ambiente vem caminhando implica, para as empresas, uma multiplicação de gastos para se adaptarem às mudanças. Isso pode afetar a própria flexibilidade das operações, que têm de ser repensadas e realocadas a cada mudança legal, aumentando os custos.
Por essa razão, frequentemente se torna mais vantajoso antecipar-se à lei do que reagir a cada mudança. Uma postura preventiva da gestão, nesse sentido, protegeria o negócio não somente de possíveis incidentes atuais, mas, principalmente, de inúmeros problemas ambientais futuros.
O pensamento de longo prazo é uma exigência intrínseca à questão da sustentabilidade. A empresa deve estar atenta a todas as exigências legais que visem à proteção do meio ambiente, a fim de zelar por sua imagem institucional junto à sociedade, evitando ainda, um passivo ambiental, que possa comprometer seu pleno funcionamento.
E aí, gostou das dicas?